As Dificuldades por Trás da Versão PS2 de No One Lives Forever

No One Lives Forever foi um sucesso crítico no PC em 2000, mas sua versão para PS2 se tornou um pesadelo para a Monolith Productions. O estúdio não tinha experiência com consoles, e uma pequena equipe foi encarregada de adaptar o jogo de PC de alta performance para o hardware limitado do PS2. Matthew Allen, artista-chefe do projeto, relembra o desafio: ’Eles disseram: ’Matt, você é muito técnico. Aqui está um time de pessoas que a gente não sabe o que fazer. Faça um port de No One Lives Forever para o PS2.’

A equipe passou quase um ano reconstruindo o jogo, cortando recursos como multiplayer e saves rápidos enquanto adicionava conteúdo exclusivo. Apesar dos esforços, o produto final foi amplamente criticado. Allen admite: ’O jogo ficou horrível no PS2. Tipo, eu não desejaria essa versão nem para meus piores inimigos.’ A versão PS2 recebeu notas significativamente mais baixas que o original para PC, com críticos destacando suas falhas técnicas.

Embora problemático, o projeto teve momentos de união. Allen elogiou os engenheiros da LithTech que ajudaram a superar obstáculos. Apesar da recepção ruim, a equipe lançou o jogo, marcando a primeira incursão da Monolith no desenvolvimento para consoles—uma experiência de aprendizado que custou a reputação do jogo.

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